Notícia

Exposição "Confidencial/Desclassificado", de Manuel Botelho, inaugurada no dia 4 de Abril, às 18H30, no Espaço Fundação PLMJ.

26/03/2012

A Fundação PLMJ apresenta a exposição “Confidencial/Desclassificado”, de Manuel Botelho, a inaugurar no dia 4 de Abril, às 18H30, no Espaço Fundação PLMJ, em Lisboa. Este projecto aborda o lugar das imagens de guerra na cultura visual moderna através de uma análise da relação entre o imaginário português e a Guerra Colonial. Exposição patente até 7 de Julho, de 4ª feira a sábado, entre as 15H00 e as 19H00 (entrada livre).

A Fundação PLMJ apresenta a exposição “Confidencial/Desclassificado”, de Manuel Botelho, a inaugurar no dia 4 de Abril, às 18H30, no Espaço Fundação PLMJ, em Lisboa. Esta exposição integra a programação OFF do Espaço Fundação PLMJ, comissariada por Miguel Amado. A exposição compreende vários núcleos de obras do projecto “Confidencial/Desclassificado”, que e aborda o lugar das imagens de guerra na cultura visual moderna através de uma análise da relação entre o imaginário português e a Guerra Colonial. Acompanha a exposição um catálogo com um ensaio do comissário e reproduções de diversas obras deste projecto. A guerra constitui um dos principais assuntos da cultura visual moderna. Tanto no presente como no passado, a imagética bélica marca significativamente os modos de ver o mundo no plano cultural. Seja na imprensa, no cinema ou nas artes plásticas, proliferam exemplos da criação, circulação e consumo públicos de imagens de guerra. Nas artes plásticas, a espectacularização dos múltiplos conflitos que proliferam à escala global afigura-se como uma das linhas de investigação principais dos artistas. Estes conjugam documentação e outro material de arquivo com ficção, assim justapondo narrativas aos factos do dia-a-dia sob um impulso alegórico. Em Portugal, a Guerra Colonial marcou a história recente do país. Contudo, relativamente às artes plásticas, verifica-se um défice no tratamento deste assunto. O projecto “Confidencial/Desclassificado”, realizado por Manuel Botelho desde 2008, constitui uma excepção neste panorama. Reconhecido pintor, Botelho sempre se distinguiu pela abordagem de temas com cariz político. Apresentado ao longo dos últimos cinco anos em diversas ocasiões, o projecto “Confidencial/Desclassificado” sintetiza-se, agora, com esta exposição, que reúne um conjunto de obras de várias séries, algumas das quais inéditas. Através da produção de imagens de guerra fictícias (encenações de micro-histórias protagonizadas por um soldado português que simboliza os combatentes da Guerra Colonial), Botelho explora a percepção, a experiência vivida e a memória visual existentes em Portugal acerca deste conflito.

 

Manuel Botelho nasceu em Lisboa em 1950 e vive e trabalha em São Pedro do Estoril. Estudou Arquitectura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e Artes Plásticas na Byam Shaw School of Art, em Londres, e na Slade School of Fine Art, também em Londres. É professor auxiliar na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Expõe regularmente desde inícios da década de 1980 tanto em Portugal como no estrangeiro. Das suas exposições individuais, destacam-se as seguintes: “Pintura, 1990-1994” (Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1994); “Pintura e Desenho, 1997-2000” (Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa, 2000); “Delitos e Confissões” (Centro Cultural de Lagos, Lagos, 2005); “Desenho e Pintura, 1984-2004” (Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 2005); “Confidencial/Desclassificado I: Inventário” (Museu de Arte Contemporânea de Elvas, Elvas, 2008); “Confidencial/Desclassificado II: Ração de Combate” (Museu da Electricidade, Fundação EDP, Lisboa, 2008); “Confidencial/Desclassificado III: Emboscada” (Lisboa 20 Arte Contemporânea, Lisboa, 2008); “Aerograma” (Galeria Fernando Santos, Porto, 2009); “Confidencial/Desclassificado: Madrinha de Guerra” (Centro Cultural de Lagos, Lagos, 2009); “Cartas de Amor e Saudade” (Centro Cultural de Cascais, Cascais, 2011); “Marcha Lenta” (Laboratório das Artes, Guimarães, 2011). Representado em inúmeras colecções públicas e privadas, das quais se destacam as seguintes: António Cachola, Elvas; Banco Privado Português, Lisboa; Caixa Geral de Depósitos, Lisboa; Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa; Fundação EDP, Lisboa; Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, Lisboa; Fundação PLMJ, Lisboa; Millennium BCP, Lisboa; Montepio, Lisboa; Tranquilidade, Lisboa.

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