Portugal viveu um período de confinamento em todos os níveis, mas muito particularmente viu a sua economia estagnar durante os últimos dois meses. Apesar do desconfinamento gradual a que assistimos, os impactos económicos da pandemia COVID-19 vão prolongar-se no tempo e carecem de respostas em várias dimensões.
Para evitar o colapso do tecido empresarial, o Estado conduziu uma política de apoios e aliviou os deveres dos órgãos de gestão, muito particularmente, suspendeu o dever de apresentação a insolvência de empresas que financeiramente estivessem obrigadas a fazê-lo.
Agora, o tempo é de desconfinamento e de retoma da atividade.
- Que medidas precisam de ser tomadas para que as empresas, neste tempo de exceção, possam reconfigurar a sua situação financeira e adaptá-la à realidade?
- Qual o papel do Estado?
- Como negociar com os credores?
- Como evitar a insolvência, se esta decorrer, precisamente, da crise global que o Estado procurou evitar?
Organização
PLMJ
- Catarina Serra, Professora Universitária e Juíza Conselheira;
- António Pires de Lima, Economista e Gestor
- A moderação está a cargo de Nuno Líbano Monteiro, sócio coordenador das áreas de Contencioso Cível e de Reestruturação e Insolvência da PLMJ.